sábado, 11 de abril de 2015

Resenha #4 : Eleanor & Park - Rainbow Rowell




Sinopse:

Eleanor & Park é engraçado, triste, sarcástico, sincero e, acima de tudo, geek. Os personagens que dão título ao livro são dois jovens vizinhos de dezesseis anos. Park, descendente de coreanos e apaixonado por música e quadrinhos, não chega exatamente a ser popular, mas consegue não ser incomodado pelos colegas de escola. Eleanor, ruiva, sempre vestida com roupas estranhas e “grande” (ela pensa em si própria como gorda), é a filha mais velha de uma problemática família. Os dois se encontram no ônibus escolar todos os dias. Apesar de uma certa relutância no início, começam a conversar, enquanto dividem os quadrinhos de X-Men e Watchmen. E nem a tiração de sarro dos amigos e a desaprovação da família impede que Eleanor e Park se apaixonem, ao som de The Cure e Smiths. Esta é uma história sobre o primeiro amor, sobre como ele é invariavelmente intenso e quase sempre fadado a quebrar corações. Um amor que faz você se sentir desesperado e esperançoso ao mesmo tempo.

Resenha:

O primeiro contato que tive com esse livro foi a partir do momento que me pus a pesquisar mais sobre "Fangirl", da mesma autora. Os livros da Rainbow são um consolo muito agradável para qualquer jovem que já tenha lido qualquer um dos livros do John Green, não porque são parecidos, mas por ambos os autores lidarem bem com a nossa mente. Porque, sem sombra de dúvidas, nessas páginas há todas as informações que um psicólogo possa querer saber sobre nós. Não generalizando, é claro.
A narrativa do livro é a princípio bem peculiar. Não há capítulos, ou seja, é uma história constante, do início ao fim. Cada parte é indicada pelo nome dos personagens principais, então não se assuste ao se deparar com os nomes ELEANOR e PARK indicando os 'capítulos' ao decorrer da leitura. Como a capa já vem mostrando, John Green falou o seguinte sobre o livro:

"Eleanor e Park me lembrou não apenas de como é ser jovem e apaixonado por uma garota, mas de como também é ser jovem e apaixonado por um livro."

E ele estava certíssimo ao dizer isso. É meio que impossível você não se perder em lágrimas e sorrisos enquanto lê. Essa é apenas a introdução. Vamos à resenha em si.

   Eleanor é uma garota 'grande' -e isso já me fez gostar dela, me identifiquei- e que aparentemente não dá a mínima para o que os outros falam dela. É ruiva, tem belos cabelos cacheados que somente a dá mais atenção do que o necessário. Além, é claro, de suas roupas extravagantes. Mas há uma coisa em Eleanor que a diferencia ainda mais das outras garotas: os problemas familiares. 
  Eleanor é a irmã mais velha de quatro crianças e vive em constante receio por estar exposta à Richie, o padastro agressivo, abusivo e alcoólatra que uma vez já a expulsou de casa. Sua vida não é a mais fácil, isso fica bem claro. Ela então vive em um estado vergonhoso, onde a pobreza, a miséria, o medo e o bullying a fazem pensar que nada mais pode salvá-la. 
   E é aqui que entra o Park.
  Park é um coreano -por parte de mãe- que faz de tudo para não chamar atenção. Como um bom garoto dos anos 80, Park é viciado em quadrinhos e em bandas de rock, entre elas, uma das minhas favoritas: The Cure. E esses gostos e costumes que abrem a porta para o romance florescer.
Inicialmente, Eleanor e Park se encontram no ônibus escolar. Logo no primeiro dia na nova escola, Eleanor encara uma das piores tarefas da vida de qualquer novato: achar um lugar para se sentar. Obviamente, um grupo de alunos não a deixa nenhum espaço e isso faz com que Park, irritado, a grite para se sentar ao seu lado.
Os dois não gostam nada da ideia de tê-los como companhia um do outro todos os dias, mas logo se dão conta de que por trás daquela rotina costumeira e embaraçosa de se sentar e percorrer um caminho em silêncio, que são mais parecidos do que imaginam. 
Com o decorrer do tempo, com conversas muito curtas, eles vão entendendo e enxergando muito além que aparência e indiferença. Eleanor se vê interessada em ler os quadrinhos de Park, e ele, para a surpresa da garota, está disposto a emprestá-los para ela. E aí começa, então, entre troncos e barrancos, uma das melhores histórias de amor que já li.
   O livro trata muito mais de um romance adolescente. Trata de como devemos olhar para o outro muito mais além do que sua aparência o faz pensar. Por trás de uma Eleanor extravagante, existe uma menina com uma vida infinitas vezes pior do que qualquer outra. Uma garota forte, que aguenta e luta para proteger os irmãos em todos os momentos possíveis. 
Por trás de Park, um garoto comum e muito calado, existe um homem que lutou -literalmente, vocês precisam ler essa parte- para proteger a menina que todos xingavam e repreendiam. Muito mais que apenas outro garoto, Park também lida com problemas em casa. Claro, não tão graves quanto os de Eleanor, mas um fardo individual que é difícil de se segurar. Seu pai, ex-militar, não consegue aceitar que o filho tem uma personalidade e gostos diferente do que ele pensa ser o certo. 
Juntos contra o mundo, Eleanor e Park vivem e aprendem em seu pequeno infinito, que devem aproveitar cada segundo como o último, porque no fim, o último segundo sempre chega. 

Minha opinião:

Sem poupar palavras e sem nenhum eufemismo, eu digo: UM DOS MELHORES LIVROS QUE JÁ LI EM TODA A MINHA VIDA!
Seu roteiro, a escrita flexível, as piadas e o humor negro por algumas partes, a descrição de cada toque, cada olhar, cada nova descoberta, cada pensamento e desejo, todos, exclusivamente todos, me encantaram. Acredito que encantará qualquer um que optar por ler o livro futuramente. 
Ele tem o melhor acervo de frases e trechos que existe.

"Se lhe mostrasse o quanto precisava dele, ele sairia correndo"
 
"Eleanor não tinha onde esconder seus segredos. Numa caixa, sobre a cama. Na casa de Park, a um bloco dali. O tempo de ambos juntos estava acabando"

"Segurar a mão de Eleanor era como segurar uma borboleta. Ou um coração a bater. Como segurar algo completo, e completamente vivo"



Para entrar no ritmo da história, eis aqui Friday I'm in Love do The Cure:

P.S.: Haverá um filme de Eleanor e Park e as filmagens começarão neste ano!
Espero que tenham gostado! Até a próxima xD

sábado, 28 de março de 2015

O Que Eu Ando Lendo?




Ei galera, essa é a nova "coluna" aqui do Blog, ela consiste em mostrar minhas leituras atuais e também as futuras, além de dar uma prévia sobre o que eu achei do livro ou minhas expectativas a respeito dele. Let's Go:
ÚLTIMO QUE EU LI: Atrás do Espelho.
Atrás do Espelho é a continuação de O Lado Mais Sombrio, apesar de ter curtido bastante o primeiro livro, esse me decepcionou um pouco simplesmente pelo fato do Morfeu ter um foco maior nesse volume, e eu não consigo suportar o cara. Além disso a história ficou um pouco mais arrastada e me fez tirar 2 estrelinhas da obra. Porém indico sim o livro, principalmente por conta do primeiro. Nota: 3.

ESTOU LENDO: Caixa de Pássaros.
Estou na metade, o que posso dizer é que não é nem de longe um livro maravilhoso, mas tem válido muito a pena embarcar na vida conturbada da Malorie e nos perguntar: E se isso acontecesse com o nosso mundo? Gosto nem de pensar :o. Resenha em breve.

FILA LITERÁRIA: Tenho vários livros na espera para serem lidos, mas esses são os que mais tenho expectativas.  
O Desafio de Ferro: Comprei o livro por apenas sete reais em uma promoção da Saraiva, mas o real motivo da compra não foi somente o preço, estou querendo ele desde o ano passado, principalmente por ser da Holly Black e, finalmente tenho ele em mãos :3. 


As Estranhas e Belas Mágoas de Ava Lavender: Capa bem interessante. Premissa instigante. Um nome enorme. Lerei o mais breve possível.

Estudo Independente: Após sentir um misto de emoções com O Teste, vou ler Estudo Independente que é o segundo livro da Trilogia. Devo dizer que estou bem animado, principalmente porque o fim do livro anterior deixou um gancho matador e que me deixou de olhos esbugalhados(hehe)!


O Presente: Gostei muito de P.S. Eu Te Amo que é da mesma autora, espero que não seja diferente com O Presente.


Bom pessoal, foi isso e espero que tenham gostado. Abraços!

quarta-feira, 25 de março de 2015

Resenha #3: Um Gato de Rua Chamado Bob - James Bowen


Hay, pessoal! Tudo bem com vocês, povos e povas? Essa é a minha primeira resenha literária para o blog -e para o mundo-, portanto, perdoem qualquer erro. 

Sinopse: Quando James Bowen encontrou um gato ferido, enrolado no corredor de seu alojamento, ele não tinha ideia do quanto sua vida estava prestes a mudar. Bowen vivia nas ruas de Londres, lutando contra a dependência química de heroína, e a última coisa de que ele precisava era de um animal de estimação. No entanto, ele ajudou aquele inteligente gato de rua, a quem batizou de Bob (porque tinha acabado de assistir a Twin Peaks). Depois de cuidar do gatinho e trazer-lhe a saúde de volta, James Bowen mandou-o embora imaginando que nunca mais o veria. Mas Bob tinha outras ideias. Logo os dois tornaram-se inseparáveis, e suas aventuras divertidas — e, algumas vezes, perigosas — iriam transformar suas vidas e curar, lentamente, as cicatrizes que cada um dos dois trazia de seus passados conturbados. Um Gato de Rua Chamado Bob é uma história comovente e edificante que toca o coração de quem a lê. 

Resenha

O primeiro contato que eu tive com o livro foi no finalzinho de 2013, mais precisamente no Aeroporto Internacional de Brasilia. A capa não demorou muito para que chamasse a minha atenção, pois, admito, sou fã inigualável de gatos. Tenho 11. 
E o laranjinha retratado na capa, nosso querido Bob, é idêntico ao meu gato mais velho. Infelizmente, por motivos financeiros e pelo absurdo de preços dos aeroportos, não pude comprá-lo. Mas, pela graça da Black Friday do ano passado, comprei logo que pude e preciso lhes dizer: nunca me senti tão grata em comprar um livro. 
A história é comovente do início ao fim, desde o encontro de James com Bob em frente a seu apartamento, durante as passagens de tempo que acontecem enquanto eles se 'conhecem' intimamente até os momentos finais do livro.
A leitura pode aparentar ser um tanto lenta, levando em conta que o livro é limitado ao ponto de vista de James. Entretanto, essa limitação, julgo eu, foi o que realmente deu 'essência' a história. É realmente lindo a maneira como James, mesmo lidando com tantos problemas pessoais e sociais, se dedica completamente ao gato. O modo carinhoso e afetivo que firma os laços de confiança entre os dois se estende e se fortalece ao continuar de cada página e, com isso, temos aquela sensação de estarmos perdidos no tempo enquanto a história se passa. 
É impossível não nos flagrarmos pensando no passado de Bob. As perguntas básicas 'De onde ele veio?' 'Será que ele já teve outra família?' nunca saem de sua mente. O seu comportamento, com certeza, foi um fator fortíssimo na relação entre James e Bob. O gato é excepcionalmente inteligente para todos os quesitos questionáveis para um felino. Há várias passagens no livro que nos deixam impressionados com certas ações de Bob; seus instintos e sua forma de lidar com algumas situações, com certeza, é a fonte de magia que alimenta o interesse de todos por ele. 
James, o condutor da história que lemos, vive em um apartamento muito pequeno e como ele mesmo descreve, é um lar de 'peculiaridades' onde até mesmo um manequim abandonado tem lugar. Sua infância, conturbada por conta de tantas mudanças que sua mãe se via fazendo em busca de melhores oportunidades de emprego, tornou James um rapaz problemático. Nunca teve a oportunidade de ter um 'lar próprio', sendo até mesmo vítima de bullying por boa parte dos estudantes das novas escolas que ele tinha de se mudar. Isso, somado a vários fatores, o fez ingressar no mundo das drogas onde permaneceu até pouco tempo antes de encontrar-se com Bob. 
Imagino a história como uma via de mão dupla, onde ambos se ajudam mutualmente e com isso, conseguem superar vários desafios. A vida de um artista de rua em reabilitação é muito mais difícil que possamos imaginar. E James, com sutileza, trata toda a sua experiência com informações suficientes para confirmarmos que nem sempre podemos esperar coisas boas de pessoas que julgamos conhecer. 
Somos eu e você contra o mundo -disse a ele. - Nós somos os dois mosqueteiros.

Minha humilde opinião

Dificilmente haverá outro livro que consiga me emocionar da forma que este me emocionou. Confesso, ao terminar de ler a última página, a primeira coisa que fiz foi procurar meus gatos e abraçar cada um. A superação retratada em cada parágrafo é de tirar o fôlego. Os pequenos gestos de cuidados que ambos esboçam refletem muito bem o amor que sentem um pelo outro, isso fica muito bem exposto nas entrelinhas. James, observador, começa a ter um propósito de vida ao começar a cuidar de Bob. Sua segunda chance foi bem agarrada.
Bob, com James, teve a segunda chance de ser feliz. 

"Todo mundo precisa de tempo, todo mundo merece uma segunda chance. Bob e eu agarramos a nossa."




Basicamente, é isso, pessoal. Espero que tenham gostado e que em sua próxima escolha de livro, optem por Um Gato de Rua Chamado Bob. 

segunda-feira, 23 de março de 2015

Resenha #2: O Teste - Joelle Charbonneau

Eaí pessoal, tudo na paz? Espero que tenham gostado do novo visual aqui do Blog, foi graças a minha grande amiga e também futura resenhista Leticia Miyazaki (dou o maior valor a essa mulher :3)
SINOPSE: No dia de formatura de Malencia ‘Cia’ Vale e dos jovens da Colônia Cinco Lagos, tudo o que ela consegue imaginar – e esperar – é ser escolhida para O Teste, um programa elaborado pela Comunidade das Nações Unificadas, que seleciona os melhores e mais brilhantes recém-formados para que se tornem líderes na demorada reconstrução do mundo pós-guerra. Ela sabe que é um caminho árduo, mas existe pouca informação a respeito dessa seleção. Então, ela é finalmente escolhida e seu pai, que também havia participado da seleção, se mostra preocupado. Desconfiada de seu futuro, ela corajosamente segue para longe dos amigos e da família, talvez para sempre. O perigo e o terror a aguaram.  
                                                 Resenha
Não Confie Em Ninguém, o Pai de Cia bem que avisou...

     Essa foi uma das muitas distopias lançadas aqui no Brasil após o sucesso de Jogos Vorazes e Divergente.
     Decidi apostar em O Teste após ler muitas resenhas positivas e outras nem tanto. Fiquei com vontade de ler e formar minha própria opinião, e assim o fiz (hehe). Comprei o livro e quando ele chegou aqui em casa fui correndo ler e ver se era tudo aquilo mesmo. Mas ao me deparar com as primeiras 50 páginas ele se tornou chato e enfadonho, e aquela vontade de desistir se instalou em mim. Resolvi que aquele não era o melhor momento e que a culpa não estava no livro e sim em mim. Dito e feito, peguei-o novamente no comecinho desse mês e foi aí que veio a surpresa.
     Cia vive na Colônia Cinco Lagos, seu grande plano de vida é ser escolhida pelo Teste, assim como seu Pai também foi a muito tempo, porém ninguém de sua colônia é selecionado a mais de 10 anos. Ela tem 4 irmãos, um deles é Zeen o mais velho e mais próximo a ela, que apesar de ser extremamente inteligente também nunca foi escolhido.
      Eis que o inesperado acontece e um dia após sua formatura escolar, um oficial de Tosu City(principal cidade dessa nação) chega com a notícia de que Cia e outros quatro formandos de Cinco Lagos foram convocados para o teste, entre eles duas mulheres - Cia e Zandri-  e mais dois garotos chamados Tomas e Malachi.
    Quando Cia chega em casa com a notícia de que foi selecionada, todos comemoram, exceto Zeen que aparenta uma certa inveja, e a expressão de medo e preocupação de seu Pai não poderia ser maior. Após a comemoração inicial seu Pai a chama para conversar, ele conta que a Universidade é um caminho sem volta e que ao chegar lá Cia nunca mais poderá voltar para casa, e que tudo pode ser mais perigoso do que ela imagina, além disso ele mesmo não se lembra de nada do que ocorreu durante os testes e desconfia que sua memória dessa época tenha sido apagada pelos oficias de Tosu City. E nesse momento ele dá um conselho crucial e que nunca sai da nossa cabeça durante todo o livro (mas parece nem ter entrado na cabeça da Cia -_-): NÃO CONFIE EM NINGUÉM
    Cia, Tomas, Zandri e Malachi são levados ao centro de testes em Tosu City, ao chegarem lá eles tomam consciência de que aquilo tudo é mais perigoso do que aparentava ser. Então chega a parte emocionante do livro onde começamos a acompanhar a busca de Cia e Tomas pela vitória, mas a batalha dos dois deixa de ser apenas por uma vaga na Universidade e passa a ser pela vida.
    Obs: O Teste tem como fim preparar líderes fortes que saibam lidar com a pressão e as consequências de seus atos, além de adquirir a capacidade de abrir mão de uma vida em prol de um bem maior. Importante ressaltar que só as pessoas que passarem por esse teste tem o direito de frequentar a Universidade.
                                                        MINHA OPINIÃO
 
Falar sobre O Teste é complicado pra mim, tenho uma relação de amor e ódio com esse livro, pois apesar de ter gostado o começo foi muito arrastado, porém fico muito feliz por não tê-lo abandonado.
   O Tomas e a Cia tem um certo aproximamento no decorrer da história, a princípio até pareceu algo forçado mas acabou me agradando. A autora é muito inteligente, e a obra é mais completa do que parece ser. Não posso deixar de falar da qualidade do mundo criado por ela e das situações em que os personagens foram colocados, sem contar o quanto alguns deles são completamente dissimulados e mentem tão bem que levei um grande tapa na cara lá pro fim (meio) do livro.
   Cia é muito sagaz em vários momentos, mas em outros se deixou enganar facilmente, e confiou além da conta em quem não devia.
   Estou muito ansioso pra ler a continuação e ver se a autora manteve o nível do primeiro, também adoraria que ela desse um fim ao personagem responsável pela maior reviravolta que há dentro do livro, esse cara conseguiu me enganar direitinho, hehehe.
   A capa é bonita, tem alguns números pintados em verniz que só são possíveis de ver com o livro em mãos. A diagramação não me agradou tanto, encontrei alguns erros e a fonte é bem pequena. O livro tem 318 páginas, faz parte de uma Trilogia e já tem todos os volumes publicados aqui no Brasil.
   O Teste é para se pensar, não são todas as pessoas que vão amar, mas são poucas as que vão odiar.
   Recomendo pra quem curti uma boa distopia repleta de raciocínio.


                        
Ao longo do livro lembrei de várias músicas, mas Pompeii da Banda Bastille tem um casamento melhor com o livro: Ouçam AQUI.


sexta-feira, 20 de março de 2015

Tag: 10 Perguntas Literárias.

Oi pessoal!
Resolvi que o segundo post do Blog seria uma Tag, e depois de muito pensar decidi responder uma que apesar de ser antiga me agrada muito. Quem criou essa Tag foi a Ana Vitorino do Blog Como Respira?.
1. Qual a capa mais bonita da tua estante?
Todos tem uma certa dificuldade em responder essa pergunta, e eu assim como todo mundo também tenho :/. Porém meu coração é de Garotas de Vidro, desde que vi esse livro pela primeira vez eu só conseguia pensar no quanto ele é bonito!


2. Se pudesse trazer 1 personagem para a realidade, qual seria?
São tantos que eu gostaria de conhecer (hehehe), mas eu traria a Hermione de Harry Potter.
3. Se pudesse entrevistar um autor(a), qual seria?Com certeza a Holly Black. Apesar de não ter gostado taaanto de A Menina Mais Fria de Coldtown, tenho algumas perguntas que gostaria de fazer (aquele final -_-).
4. Um livro que não lerás de novo? Por quê?
Cidades de Papel. Pelo tamanho da decepção. Esperava bem mais do que aquilo (Pior livro que eu li em 2014).
5. Um livro emprestado que você amou.
Anjos e Demônios do Dan Brown :3.

6. Um casal?
Holly e Gerry de P.S. Eu Te Amo, apesar de Gerry só estar presente nas cartas, o amor que Holly tem por ele é enorme e me fez perceber a falta que nós fazemos na vida dos outros, e o quanto a vida as vezes é injusta.

7. Dois vilões. (Pode ser tanto 2 vilões que goste, como 2 vilões que não goste).

Heathcliff de O Morro dos Ventos Uivantes, o cara me fez sentir tanta raiva quanto é possível 
alguém sentir.
E segundo, mas não menos irritante, Draco Malfoy, também de Harry Potter. Acho que o Harry deveria ter reagido mais vezes quando Draco caçoava dele, minha vontade era entrar no livro e dar uns tapas nele  (menino violento, kkkk). 
8. Uma personagem que matarias (ou tiravas do livro)?
O Will de O Teste, mas espero que a autora faça isso por mim nos próximos volumes da Trilogia.
Também tiraria o Gale de Jogos Vorazes(JV :3)
. Não gosto muito dele, e também não o vejo como alguém muito necessário no livro.
9. Se pudesse viver num livro, qual seria?

Eu viveria em Hogwarts, acho que esse deve ser o lugar dos sonhos de todo mundo, rs.

10. Qual o teu maior livro e o mais pequeno? (Em termos de páginas).

O Lorde Supremo, terceiro volume da Trilogia do Mago Negro da Trudi Canavan, 620 páginas. Ainda nem li o segundo mas pretendo em breve. O menor é Viagem ao Centro da Terra com 128.




E como eu havia prometido aqui está foto de O Lado Mais Sombrio:

quarta-feira, 18 de março de 2015

Resenha #1: O Lado Mais Sombrio - A.G. Howard

Eaí povo, firmeza? Essa é minha primeira resenha aqui no Meu Mundo Em Páginas, espero que vocês gostem, rs.

Sinopse: Alyssa Gardner ouve os pensamentos das plantas e animais. Por enquanto ela consegue esconder as alucinações, mas já conhece o seu destino: terminará num sanatório como sua mãe. A insanidade faz parte da família desde que a sua tataravó, Alice Liddell, falava a Lewis Carroll sobre os seus estranhos sonhos, inspirando-o a escrever o clássico Alice no País das Maravilhas.Mas talvez ela não seja louca. E talvez as histórias de Carroll não sejam tão fantasiosas quanto possam parecer. Para quebrar a maldição da loucura na família, Alyssa precisa entrar na toca do coelho e consertar alguns erros cometidos no País das Maravilhas, um lugar repleto de seres estranhos com intenções não reveladas. Alyssa leva consigo o seu amigo da vida real – o superprotetor Jeb –, mas, assim que a jornada começa, ela se vê dividida entre a sensatez deste e a magia perigosa e encantadora de Morfeu, o seu guia no País das Maravilhas.Ninguém é o que parece no País das Maravilhas. Nem mesmo Alyssa...                                                               
                                                                  Resenha 

         Ninguém sai ileso do País das Maravilhas, tenham isso em mente ao pegar O Lado Mais Sombrio.
  
        Depois de ler muitas resenhas positivas sobre esse livro resolvi comprá-lo na Black Friday, minhas expectativas não estavam tão altas, mas fui surpreendido ao encontrar uma fantasia bem escrita e envolvente, havia momentos em que eu ficava extremamente ansioso para saber o que vinha a seguir e não consegui desgrudar do livro até chegar a última página.         
         O livro conta a história de Alyssa, uma estudante do ensino médio um tanto quanto incomum, diga-se de passagem, ela é uma descendente da Alice (ela mesma, a do País das Maravilhas), Alyssa vive apenas com seu Pai, pois sua Mãe
Alison assim como todas as outras mulheres de sua família acabaram em um sanatório, e devo dizer que esse é um dos maiores medos de nossa personagem principal, acabar louca. Alyssa não quer admitir para si mesma, mas assim como sua mãe ela começou a ouvir e entender o que as flores e os insetos falam. Como meio de calar os insetos ela os captura e faz estranhas obras de arte com eles, e mais estranho ainda é o mundo que essas obras relatam.                
          
Como se não pudesse ficar pior, Alyssa tem uma queda por Jeb, seu amigo de infância, que namora Taelor, inimiga de Alyssa e grande causadora de seus sofrimentos durante o Ensino Fundamental, Taelor descobriu que Alyssa era descendente de Alice e fez disso motivo de chacota perante toda a escola. Taelor é extremamente irritante e fútil, o que nos faz questionar o motivo pelo qual Jeb a namora.           
           E se o mundo de Alyssa já não era dos melhores, eis que ela descobre que toda essa história de loucura de sua mãe pode ser mais sombria e perigosa do que parece ser, e assim ela é arrastada ao País das Maravilhas (que não é tão maravilhoso, mas sim perigoso), para tentar concertar os "erros" cometidos por sua Mãe e quebrar a maldição a qual as mulheres de sua família foi sentenciada, só que sem querer ela também arrasta Jeb para esse submundo de incertezas.
                         
          Ao chegar a esse lugar "Maravilhoso", Alyssa se depara com
Morfeu, um estranho e sedutor (não acho, u.u) intra terreno (uma especie de humano do submundo) que ela tem a sensação de conhecer, esse ser acaba a colocando sobre ela um pano de incertezas sobre seu amor, seu futuro e no que ela acredita, além de exercer nela um certo "fascínio".         
          A.G. Howard foi brilhante ao nos inserir em um País das Maravilhas com seres perversos, e de dar medo. O foco do livro não é nem de perto o terror, porém cheguei a senti-lo em vários momentos. E se por acaso você está se perguntando se O Gato "Risonho", a Lagarta e o Chapeleiro Maluco dão as caras no livro, fique tranquilo porque SIM, outra personagem que também será de extrema importância é a Rainha de Copas. Fantasia e Aventura são coisas que há de sobra nessa obra inteligentemente escrita.

                                                              MINHA OPINIÃO  
      
Esse livro mexeu comigo de diversas maneiras, primeiro pelo tamanho da surpresa que ele me causou, não esperava uma coisa tão bem elaborada, foi amor desde as primeiras páginas. Segundo porque a ação não tem fim, as vezes nem tempo de respirar você tem perante tantos acontecimentos bombásticos, Alyssa é surpreendida a cada instante com uma nova descoberta.
    A única coisa que me incomodou foi Morfeu ficar o tempo inteiro cercando-a( deixa a moça em paz -_-), ele não tem escrúpulos mas é extremamente importante para a trama.
    Enfim, é um livro que você vai terminar de ler e passar vários dias pensando nele e no quanto ele é bom e surpreendente.
    A capa é linda e a diagramação está melhor ainda, só esperava mais relevos e não uma capa totalmente lisa, mas mesmo assim dou a nota máxima a ela por me transmitir tudo o que a história é!
   É isso, tomara que vocês tenham curtido a resenha, e ficaria muito feliz se vocês também embarcassem no mundo da Alyssa. :)

      O livro faz parte de uma Trilogia e já tem continuação publicada aqui no Brasil

  

  

Obs: Nas próximas resenhas eu colocarei as fotos dos livros físicos, Abraço :3. 

     
     

       

terça-feira, 17 de março de 2015

E assim nasce: Meu Mundo Em Páginas. Sejam Muitos Bem-Vindos!

     Olá Galera, resolvi fazer esse Blog com o pretexto de falar sobre Livros, música, filmes, etc. Foi uma ideia que me veio do nada, não sei se vai dar certo (espero que sim u.u), mas darei o meu melhor.
     Não sou formado em Letras, pedagogia ou qualquer outra coisa, portanto não esperem textos ao nível de Stephen King, meu intuito é ser feliz e amenizar um pouco do seu tédio, rs.
     Sejam todos Bem-Vindos ao meu cantinho, espero que com o tempo vocês venham a gostar!
     Então é isso, ainda estou me programando com os posts, mas ainda essa semana tem resenha \o/.
   
Obs: Perdão pelo Layout fraco, prometo que farei algo melhor.